01 setembro 2015

O gerente de projetos na coordenação de trabalhadores jovens

A atuação do gerente de projetos influencia as relações na equipe de trabalho e pode ser determinante na replicação de padrões de conduta dos trabalhadores. O gerente de projetos como facilitador, harmonizador da equipe, é uma função que facilita a renovação da equipe e a transição do saber tácito, o que é de díficil compartilhamento formal.

Quando a rotatividade de pessoal é mais intensa, as atividades a serem desempenhadas são mais complexas, e as equipes de trabalho mais diversificadas, é indicada a sistematização da ambientação por um comitê, sendo o gerente, e outros representantes da empresa, coparticipantes desse processo. Assim sendo, atendem-se aos propósitos da produtividade e ambienta tanto os recém-chegados quanto os veteranos.

Como os perfis das gerações estão em constante transformação, a prática de acompanhamento - ainda que seja de forma indireta - dos trabalhadores mais jovens é acertada. No caso dos grupos compostos com profissionais mais experientes, o pensamento é manter o foco no objetivo da organização, agindo (com prontidão e assertividade) ao se identificar dissonâncias. O tipo de intervenção, a abordagem é que vai muito em função dos interlocutores, do perfil do gerente de projetos e do integrante do grupo.

Nos dois casos um ponto a ser observado é a capacidade de outros participantes serem influenciados pela atuação do gerente, seja para o lado produtivo, seja para interesses dos próprios componentes. Como equilibrar os aspectos de experiência, vivência e potencial de transformação? A resposta está ligada à aprendizagem que transforma a prontidão para a tarefa e as competências para atuar sob pressão, como costuma ser o ambiente dos projetos.
 
A realidade de um setor/segmento/área, por certo, é distinta de outras, e nem podemos afirmar que se trata em uma tendência, em função do conservadorismo ou de visões particulares dos gestores, trabalhadores, fornecedores... No que tange à intervenção do gestor, ressalta-se a experiência/habilidade para entender o grupo e agir de forma a se gerar ganhos para a equipe e para a organização.