A
questão é bem polêmica. Algumas organizações entendem que, pelo
fato do projeto ser um empreendimento com prazo determinado, a
motivação do profissional (em conceito mais amplo) não pode ser alterada
significativamente, cabendo uma atuação mais próxima do líder nos casos de
baixa adesão.
Mesmo
nos casos em que se dispõem de profissionais especialistas em comportamento na
equipe do projeto, há uma limitada influência nas questões relacionados ao
plano motivacional (vale consultar Herzberg, que defende a motivação como um
fator particular e inerente ao próprio indivíduo, inexistindo real capacidade
da organização em modifica-la).
Outros profissionais pensam diferentemente.
Acreditam que o desafio de atuar em um projeto pode ser uma alavanca para
melhorar a motivação. O fato de ter a oportunidade de se trabalhar
com objetivo, prazo e padrões pré-determinados pode ser encarado
como um desafio pessoal, possibilitando uma fuga da rotina e a ampliação de
horizontes.
Seja qual for o modelo, quando se existe uma cultura de aprender com lições aprendidas,
valendo-se do registro e da sistematização de documentos que favorecem à
aprendizagem, tem-se um ambiente propício à formação de profissionais com base
nas boas práticas.
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