As chamadas recompensas imateriais têm um preço. Devem ser negociadas pelo líder de um grupo no limiar da possibilidade da organização, evitando o "personalismo" - uma disfunção que gera dependência e compromete (vicia) a equipe no longo prazo.
No caso de processos de trabalho, cujo convívio dos profissionais tende a ser mais longo que nos projetos, o que é considerada boa prática é se contar com o suporte da empresa para se prever a rotação de cargos e funções (usualmente percebido em um plano de carreira). A capacidade criativa e inovadora dos trabalhadores pode ocorrer, também, em atividades lúdicas, como a participação de corais, torneios esportivos, entre outras.
Sem esses atributos, o que o líder pode trabalhar é a autoestima do grupo, valorizando os resultados alcançados, sem promessas de recompensas que não podem ser cumpridas. É crucial que se discuta com o grupo as expectativas e se valide com a organização para se evitar frustações outras.
Em se tratando de equipes de alto nível, o papel do líder é o de "infomediador" (facilitador), buscando coordenar ações e articular as contribuições de cada participante do grupo. Deve buscar manter a coesão do grupo, apesar da competitividade (velada), evitando o desejo de alguns dos membros sobressaírem ou disporem de privilégios em detrimento aos demais.
As habilidades de negociação, comunicação e temperança são algumas das mais apreciadas para a função de liderança, que está sujeita a pressões impostas, tanto por superiores na organização, quanto por clientes, partes interessadas, e até pela própria equipe de trabalho, voltada para metas desafiadoras.
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